Butão, o país mais feliz

Saudações leitores! Felizes? Tomara que sim, porque esse é o tema do post de hoje! Felicidade está entre as coisas mais almejadas pelo ser humano, mas, entre a China e a Índia, há um pequeno pedacinho de terra chamado Butão, este país montanhoso possui um único aeroporto, que tem a pista de pouso mais perigosa do mundo, e 72% da sua área são florestas intocadas, mas esse não é o foco do post, o mais interessante desse país é que ele é considerado o mais feliz do mundo.

Primeiramente, é bom ressaltar que existem vários rankings de felicidade dos países, cada um avaliando com parâmetros diferentes, na maioria desses um país pobre como o Butão não se destaca, pois entre os parâmetros avaliados sempre há algo como renda per capta ou expectativa de vida, mas raramente algo como tranquilidade ou satisfação pessoal, por isso nesses rankings quem costuma se destacar são Finlândia ou Dinamarca.

Se você prestou atenção nas aulas de geografia sabe que o desenvolvimento de um país é medido pelo seu PIB (produto interno bruto), aí que vem o diferencial de Butão, em 1972 o Rei (Sim, Butão era absolutista até 2008) decretou que não seria mais usado o PIB, que fazia o país parecer miserável, mas sim a FIB (felicidade interna bruta) que se baseia em nove pilares budistas:

1. Liberdade de pensamento

2. Saúde física e psicológica

3. Educação e inclusão social

4. Tempo livre e lazer

5. Promoção de valores culturais

6. Boa governança

7. Igualdade de gênero

8. Diversidade ecológica

9. Estímulo ao esporte

Ou seja, o Butão joga fora completamente a ideia de que bens materiais e dinheiro são o que há de mais importante, lá se defende a redução das horas de trabalho em razão do tempo livre, você vê diversas pessoas praticando esportes na rua, desde vôlei até arco e flecha, o favorito da nação, se importam pouco com perder ou ganhar, a diversão está em pular e gritar ao competir.

Mas então como sobrevive um país que passa boa parte do dia "vadiando"? É verdade que o Butão é muito pobre, mas a população no geral não passa por crises de fome, boa parte da economia se sustenta na agropecuária, entretanto o terreno montanhoso limita esse setor, para resolver o problema o país passou a investir em hidrelétricas, sendo quase toda a energia exportada pra Índia e então com esse dinheiro o país importa a comida para o povo.

E aí? Se interessou por essa pequena nação? Imagino que pelo menos com um pouco de curiosidade sobre a vida lá você ficou, claro que não deve ser um completo mar de rosas, mas vale a pena colocar na lista de destinos para viajar e aprender um pouco mais sobre o país. Continuem ligados no site e não percam nenhuma postagem, até a próxima!