Quão longe a robótica japonesa já chegou?
- Orientalizando
- 24 de ago. de 2020
- 2 min de leitura
Quando se fala em Japão, robôs e tecnologia estão entre as primeiras coisas que pensamos, mas na verdade China e Coreia do Sul estão muito afrente em investimento, criação e exportação no setor tecnológico. O que se destaca no Japão é que o povo de lá simplesmente gosta de ver automatização nas coisas mais simples do dia a dia, desde de restaurantes até hotéis, e é isso que veremos mais a fundo no post de hoje.
Um dos casos mais famosos é o Henn na hotel (hotel estranho) inaugurado em 2015, o hotel possuía apenas 7 funcionários humanos, cujo o trabalho era trocar as baterias e realizar as demais manutenções dos robôs, ou seja eram essas máquinas que faziam todo o trabalho do hotel e por algum motivo a maioria dessas eram Dinossauros.

Entretanto, nem tudo são mil maravilhas, conforme o hotel foi ficando famoso, mais hóspedes estrangeiros vinham, infelizmente os robôs tinham muita dificuldade de entender o japonês deles e o inglês mais ainda, além de diversos outros problemas. Em 2019 foi decidido que metade das 273 máquinas seriam "demitidas" por tempo indeterminado.
Outra revolução na robótica é o Pepper, o robô de origem francesa/japonesa é conhecido por sua capacidade de compreender emoções através do tom de voz e expressão facial das pessoas. A princípio ele é um robô social, ou seja ele conversa, mas o interessante é que ele é "facilmente" programável, assim ele pode ser o atendente de uma loja, condutor de um funeral, até um assistente para pacientes com problemas mentais como demência.

E a robótica cresce nos mais diversos campos, um desses sendo o policial, e não estou falando de drones, mas sim robôs humanoides. A tecnologia iniciou no Japão e hoje já está presente em China, Coréia do Sul e EUA, tem muito o que evoluir, por enquanto esses robôs fazem patrulhas em áreas como shoppings ou praças, filmam e informam qualquer atividade suspeita aos policiais. São muito poucas as unidades em qualquer país, a maioria ainda está em fase de teste e já houveram casos de vítimas desesperadas relatando um crime e o robô sem entender apenas dizia "com licença, estou em patrulha".

Entre os nomes mais falados no campo de robótica está Hiroshi Ishiguro, um professor e engenheiro que já trabalhou em diversos projetos revolucionários, agora está se dedicando no geminoid, um clone de si mesmo, este robô não é uma inteligência artificial, apenas replica os movimentos do "verdadeiro", assim, o professor já o mandou em diversas palestras dentro e fora do Japão para substitui-lo e obteve ótimos resultados.

Nesse ritmo pode não demorar muito para que os robôs substituam cada vez mais profissões humanas, no Japão mesmo acredita-se que a automação possa resolver o problema do envelhecimento populacional mais rápido do que a imigração. Parte desse apoio às máquinas vêm da crença xintoísta de que até mesmo em uma pedra pode ter uma alma. Não esqueça de deixar sua opinião nos comentários e até o próximo post!
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